google.com, pub-9500672422090741, DIRECT, f08c47fec0942fa0 BLOG DO PROFESSOR AUGUSTÃO: janeiro 2017

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A FORÇA DA MILITÂNCIA INDEPENDENTE DO PT




Breno Altman

SOBRE A FORÇA VITAL DO PT


Hoje se reúnem as bancadas do PT no Senado e na Câmara dos Deputados, para decidir o que fazer na eleição das mesas diretoras.
Há dez dias, depois da última reunião do Diretório Nacional, tudo parecia caminhar para um acordo de apoio a Eunício de Olivera e Rodrigo Maia.
Mas a reação da militância petista, transversal a todas as tendências, se transformou em uma onda avassaladora de pressão, chancelada pelo próprio presidente do partido, Rui Falcão, e também por Lula.

Como em 1993, quando as bases petistas derrotaram por 70% dos votos a posição suicida a favor do parlamentarismo, que tinha, então, o apoio de 70% da direção central, incluindo o ex-presidente da República, José Dirceu e José Genoino.

Será um feito histórico: mais uma vez a força vital do PT, representada por incontáveis lutadores e lutadoras que se espalham pelo país, impedirá uma catástrofe política.
Repito a velha máxima do falecido David Capistrano Filho, um dos comandantes da virada pro-presidencialista de 1993: o PT é formado por generais paraguaios e sargentos norte-americanos, mas sua militância continua a ser de soldados vietnamitas.


DO FACE DE MARCELO FERNANDES




PARTICIPE DOS GRUPOS;



terça-feira, 24 de janeiro de 2017

O INSENSATO DESTINO DE PETISTAS AO QUEREREM APOIAR OS GOLPISTAS NO CONGRESSO




Na contramarcha da insensatez, um caminho para mudar o PT


"O pensamento racional claramente aconselhava os troianos a suspeitarem de um ardil quando acordaram verificando que todo o exército grego desaparecera, deixando apenas estranho e monstruoso prodígio à frente das muralhas da cidade. O procedimento racional deveria ter sido, ao menos, examinar o cavalo em busca de inimigos, tal como foram veementemente aconselhados por Cápis o Velho, Laocoonte e Cassandra. Essa alternativa esteve presente e bem viável, mas foi posta de lado em favor da autodestruição".
Barbara Tuchman, A marcha da insensatez.
Em A marcha da insensatez, a historiadora norte-americana Bárbara Tuchman estuda o paradoxo que leva governos, políticos e dirigentes a produzirem políticas contraproducentes, que contrariam seus próprios interesses e objetivos estratégicos.
Num percurso que cobre o período da história de 850 a.C. aos anos 1970 do século 20, Tuchman analisa quatro acontecimentos históricos para corroborar sua tese – guerra de Tróia, cisão da Igreja Católica na Idade Média, independência dos EUA e guerra do Vietnã.
A insensatez – ou loucura política, como ela define – é um fenômeno que não somente leva a resultados contrários aos desejados pelos líderes, mas conduz a erros e derrotas estrondosas.
A autora qualifica insensatez como a incapacidade [1] de se entender corretamente a realidade no momento concreto em que se vive ela [e não retroativamente, como fazem os profetas de eventos passados], e [2] de se encontrar, no tempo real dos acontecimentos, as alternativas viáveis à realidade adversa.
À luz do critério de Tuchman, a resolução do diretório nacional do PT que autoriza a aliança com os golpistas na eleição das presidências da Câmara e do Senado para assegurar espaço institucional [que já é garantido pela Constituição!], é sintoma da insensatez – da loucura política – que domina a direção do Partido.

. Independentemente do espaço que o PT ocupe no Congresso, a mesma maioria golpista que perpetrou o golpe com a fraude do impeachment da Presidente Dilma dará continuidade à agenda legislativa do ajuste ultra-neoliberal, dos retrocessos sociais e da alienação da soberania nacional.
Mesmo ocupando a vice-presidência e a quarta secretaria do Senado, por exemplo, o PT não conseguiu impedir a tramitação e aprovação do impeachment fraudulento e das inúmeras medidas anti-populares e anti-nacionais propostas pelo governo golpista.
As reformas trabalhista e previdenciária, que revogam conquistas civilizatórias e fazem o Brasil retroagir ao período da escravidão nas relações de trabalho, serão votadas com o PT ocupando – ou não – espaços no Congresso. Somente a ampla pressão popular será capaz de deter este e outros ataques contra a classe trabalhadora e a maioria do povo brasileiro.
As bancadas de deputados e senadores do PT não podem seguir a insensatez da maioria dirigente. Isso abriria uma fissura profunda na relação com a base social, com a militância partidária e com a resistência democrática e popular que está nas ruas, nas praças, nas escolas e nos botecos; resistência essa que não transige e não aceita a conciliação com golpistas fascistas.
O processo do golpe, a dinâmica da luta de classes e o massacre criminoso do condomínio jurídico-midiático-policial evidenciaram a falência e os limites da direção do PT, que esteve aquém das complexas exigências do período.
É enorme a expectativa de que o PT mude, se renove e atualize suas políticas e estratégias para continuar sendo uma esperança transformadora e de emancipação do povo subalterno. Para mudar, porém, o PT tem de andar na contramarcha da insensatez e não reprisar os mesmos erros que o levaram a este que é o pior momento da sua existência – "a política fundada em erros multiplica-se, jamais regride" [Tuchman].
Na visão da autora da Marcha da insensatez, "a paralisação mental ou estagnação – a manutenção intacta pelos governantes e estrategistas políticos das idéias com que começaram – é terreno fértil para a insensatez. Montezuma se constitui em exemplo fatal e trágico". Vale lembrar: Montezuma, imperador asteca, cometeu a insensatez de confiar ingenuamente no colonizador-dominador espanhol Hernán Cortés; ingenuidade que deu início ao fim do impressionante império asteca.

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sábado, 21 de janeiro de 2017

MAIS UM AVIÃO ACIDENTADO QUE GERA CONFUSÃO...PARECE DESCASO!


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Então morre o juiz responsável pela maior operação de combate à corrupção da história do Brasil e a aeronáutica que é a responsável pelo controle aéreo e acidentes na área resolve não retirar o avião do local do sinistro...
Então o juiz do STF e os outros mortos não merecem respeito?
Mais acidentes serão tratados assim?
Nada será investigado?
Querem abafar o caso?
A quem interessa o silêncio?
Quais as causas do sinistro?
Por que autorizaram a aeronave decolar ?
Por que Paraty não tem ainda um aeroporto decente já que recebe tantos turistas ?
Por que Teori viajava com esse empresário ?
São tantas perguntas e até agora nenhuma resposta!

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

DEFENSORES RESOLVERAM FAZER MUTIRÃO: E SE NÃO TIVESSE TIDO OS MASSACRES?


Via G1
O presidente do Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais (Condege), Ricardo Batista, informou nesta terça-feira (10) que haverá um mutirão para rever os processos de presos pelo país, começando pelo estado de Amazonas.
A informação foi dada por Batista após uma reunião entre defensores públicos da União e de estados com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para a possibilidade de instituir medidas alternativas para crimes de menor gravidade. Segundo o Ministério da Justiça, o mutirão terá apoio do governo federal e faz parte das previsões do Plano Nacional de Segurança, lançado na semana passada.
O objetivo do mutirão, informou o presidente do Condege, é identificar presos que não representam grande perigo à sociedade e promover a progressão de pena nesses casos, além de verificar a aplicação de penas alternativas e conceder liberdade provisória ou regime semiaberto para aqueles que já têm direito a esses benefícios.
Segundo Ricardo Batista, mais da metade da população carcerária no país está presa provisoriamente.
"Nós estamos nos oferecendo para montar um conjunto de defensores de todo país e irmos até Manaus e colaborarmos na análise desses processos, evitando que estejam encarceradas pessoas que não têm necessidade neste momento, ou cujos benefícios ainda não tenham sido conseguidos, ou cuja prisão se mostre desnecessária em razão do histórico dessas pessoas, afirmou Batista nesta terça.
"A princípio, seria um mutirão, mas que tivesse um caráter permanente [...] Nesse primeiro momento, vamos focar em Manaus em razão da situação emergencial. Mas essa força-tarefa estará disponível em outros estados em que situações semelhantes aconteceram", acrescentou.
Em meio a uma crise no sistema penitenciário do país, a capital amazonense registrou a morte de cerca de 60 presos na semana passada, durante rebeliões em presídios. Em um desses motins, 56 presos foram mortos, episódio classificado pelo governo local como "o maior massacre" do sistema prisional estadual.
A crise no Amazonas foi, inclusive, discutida nesta terça em uma reunião em Brasília na qual estavam presentes a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, o ministro Alexandre de Moraes e o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.

O mutirão

Questionado sobre se há um número suficiente de defensores públicos para realizar o mutirão anunciado, o presidente do Condege disse que existem mais 6 mil defensores no país e acredita que será possível levantar o quantitativo "suficiente" para atender, pelo menos, ao caso de Manaus.
Segundo Ricardo Batista, o trabalho no estado de Amazonas deverá começar já nesta quarta-feira (11).
"A ideia é fazer uma revisão dos processos e verificar se todos eles merecem estar encarcerados ou não", disse. "Isso [eventual liberação de presos] vai depender da análise que será feita de como é o retrato dos presos no Amazonas e aí vamos determinar quantos defensores serão disponibilizados para essa tarefa".
Ricardo Batista disse, ainda, que a meta do mutirão "não é simplesmente colocar as pessoas nas ruas". "O objetivo é verificar a legalidade e a necessidade das prisões e, eventualmente, isso pode resultar na liberação de alguns internos", completou.
De acordo com o presidente do Condege, no estado de Amazonas, há 13 mil processos de presos que precisam ser analisados.
Segundo Batista, não há uma estimativa de quantos presos podem ser liberados após a análise desses processos.

Roraima

Conforme Ricardo Batista, é possível que o mutirão se estenda para Boa Vista, que também enfrenta crise no sistema penitenciário, mas isso vai depender, segundo ele, "do interesse de autoridades locais" para que isso aconteça.
"Há defensores públicos atuando lá. A necessidade de atuação no local é evidente, mas não quer dizer que essa da defensoria pública seja necessidade premente no local", declarou.

Força Nacional



Diante das rebeliões e mortes em presídios pelo país, o governo anunciou, nesta segunda (9), o envio de militares da Força Nacional de Segurança para sete estados que solicitaram ajuda federal, entre os quais Amazonas e Roraima (uma rebelião na semana passada deixou 31 mortos na capital, Boa Vista).