A presidente eleita Dilma Rousseff sinaliza
voltar com um governo ‘mais esquerda’ daquele que executou nos primeiros 18
meses deste segundo mandato.
Há uma movimentação no Senado visando buscar um compromisso mais
desenvolvimentista de Dilma, que seria a conditio sine qua non para
fulminar o impeachment e o golpe de Michel Temer (PMDB) no
plenário.
Um
grupo suprapartidário de senadores têm mantido intensas conversas com o Palácio
Alvorada para retomar o programa de governo votado e vitorioso nas eleições de
2014.
Paralelamente,
a comissão do impeachment se reunirá nesta segunda-feira (6), a partir das 16
horas, com o objetivo de acelerar o afastamento definitivo da presidente
eleita.
O
desespero dos golpistas ganhou contornos nítidos na semana que passou diante da
iminente derrota no Senado, que votará o mérito do impeachment.
Para
confirmar Temer no poder, serão necessários 54 votos ou dois terços dos 81
parlamentares.
Na
votação que aprovou a admissibilidade e o afastamento provisório de Dilma, o
placar foi 55 votos favoráveis, 22 contrários, três ausências e uma abstenção.
O
desastre do governo provisório é o melhor cabo eleitoral pela volta de Dilma, mas
o retorno dela só será assegurado com a declaração explícita de mudança na
política econômica.
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